O ser e a
memória
(Claudia
Bergamini)
Na memória, trago as imagens de muitos afagos
conquistados a partir dos sorrisos, das brincadeiras
dos tombos na queimada jogada na rua.
Trago imagens da menina que, um dia,
Acordou mulher...
Desabrochou!
Rosa de primavera
a exalar perfume por onde passa.
Trago imagens da mocinha
Que na janela aguardava
a passagem do rapaz por quem se enamorara.
São tempos visíveis nas lembranças.
São flashes construídos em anos
de pés no chão e cabelos desarrumados.
Agora são obrigações, cuidados, relógio...
Vida que corre para a maturidade.
Vida que nasce com pouca vontade
de crescer e muita de reviver
as imagens que brotam na memória!
Poesia
finalista no Concurso Ciranda de Poesia da cidade de Londrina 2011.
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