sexta-feira, 1 de agosto de 2014

poemas da alma



Veredas (por Claudia Vanessa Bergamini) 

A vida se faz por meio de veredas, às vezes, tao retas que não nos levam para além da mesmice, da calmaria. Às vezes, tao oblíquas que nos amedrontam e quase nos fazem desistir. Gostei muito de veredas retas. Hoje soam tão sem sabor, tão sem o cheiro da novidade, da descoberta. Ainda me assusto com os caminhos oblíquos, mas são eles que me motivam a superá-los. Não sou reta nem oblíqua. Sou também uma vereda, cujo mapa para adentrá-la ainda está para ser descoberto.


Teu corpo (por Claudia Vanessa Bergamini) 

Assim como o rio que deságua no mar, meu corpo precisa encontrar o seu. Porque ele é como a água do mar. Às vezes, manso, sereno, que quase me faz esquecer do sabor salgado. Em outras, é fúria, tempestade. Gosto do seu corpo, das duas formas: como barco que navega sereno em mim, que sou água tranquila; e bravo, impetuoso, desbravando-me como o forte navio a vencer a tempestade. Amo seu corpo colado ao meu, como fruta pegada no galho, como abelha no pólen da flor. Toque sensível, mãos fortes, braços que me abarcam, pernas entrelaçadas... todo o seu corpo. Ah! Todo o seu corpo inundando o meu.


Chuva (por Claudia Vanessa Bergamini) 

Cheiro de terra molhada, cheiro de vida que se renova, de plantas que agradecem pela água que, lentamente, escorrendo por entre folhas e tronco, vai cobrindo de alegria todo ser que dela tanto necessita. Chuva seja bem-vinda a esta manhã de sexta-feira. Bom dia!!!!

Desejo (por Claudia Vanessa Bergamini) 

O amor vai invadir de paz o coração tao talhado pela guerra. Vai entrar pela janela e iluminar o sorriso.

Nossas vidas estão ligadas  (por Claudia Vanessa Bergamini) 

Tuas mãos são abrigos para as minhas 
Teu olhar corta meus olhos e penetra em meu coração
Teu sorriso me faz encontrar alento e paz
Teu abraço me deixa segura de que um dia todos os idílios serão possíveis.

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