Quando ela passa
(Claudia Vanessa Bergamini)
Por três anos, fui professora de uma menina muito querida, claro que havia outras alunas queridas que com elas estudavam, mas sua meiguice e doçura marcaram nossa convivência durante os anos em que ela fez ensino médio. Finda esta etapa, a menina, de chofre, tornou-se uma linda moça. O olhar meigo ainda a acompanha, a delicadeza no andar, nos gestos, enfim, é a mesma menina ainda. Linda, desabrochando como rosa de primavera.
Já não é mais minha aluna. que pena! Porque sinto falta de ensinar às pessoas que têm vontade de aprender, vontade de saber mais, pessoas que sabem ser o conhecimento intelectual necessário à formação.
Neste ano, continuei sendo brindada com o sorriso meigo dessa moça. Mas como falei não é mais minha aluna, ainda assim, todos os dias, impreterivelmente às 7h05 minutos, ela passa por mim, cumprimenta-me com seu lindo sorriso, fazendo-me acreditar que os laços de amizade que se estabeleceram entre nós serão duradouros, quiçá, eternos.
Ana Carolina Farias Silva você é a pessoa de quem falo, obrigada por alegrar minhas manhãs com seu bom dia, com seu sorriso e sua meiguice. Espero sempre encontrá-la, para que meus dias sejam ainda mais agradáveis. Vou me lembrar de você em cada manhã pela avenida J.K., sua sempre professora...
domingo, 13 de outubro de 2013
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